(Dona Emília)
Vejo-a a entrar na floresta, volto as costas e caminho para a cozinha.
(…)
Oiço ladrar. Era o Rex. Mas não vejo ninguém a vista.
O meu coração palpita a uma velocidade desumana.
O ladrar não parava.
Começo a correr.
A correr em direcção ao barulho.
Chego.
As lágrimas começam a correr-me pela cara.
Vejo dois corpos imóveis.
-“Filho… Filho!”
Seu corpo está frio, desfeito.
Pensei que estava a sonhar.
Já não há nada a fazer.
Viro-me para ela.
Está fria, mas estava viva.
O que teria acontecido?
Corro para a casa, para chamar alguém…
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